Resposta Rápida
O Brasil é moderadamente seguro para turistas com precauções adequadas. O país mantém uma classificação de Nível 2 do Departamento de Estado dos EUA, com taxa de homicídios de 21,1 por 100.000 habitantes. Embora as taxas de criminalidade tenham diminuído 16% desde 2020, áreas urbanas ainda apresentam riscos significativos.
Entendendo a Classificação de Segurança do Brasil
Nível 2: Exercitar Cautela Aumentada
O Brasil mantém uma classificação de Nível 2 do Departamento de Estado dos EUA, que significa "Exercitar Cautela Aumentada". Esta classificação indica que os viajantes devem estar mais vigilantes do que em destinos de Nível 1, mas o país não é considerado extremamente perigoso como destinos de Nível 3 ou 4.
Países Populares com Nível 2:
- França (devido a terrorismo)
- Espanha (terrorismo e agitação civil)
- Reino Unido (terrorismo)
- Alemanha (terrorismo)
- Itália (terrorismo)
Comparação de Níveis:
Precauções Normais
Japão, Singapura, Canadá
Cautela Aumentada
Brasil, França, Reino Unido
Reconsiderar Viagem
Rússia, Honduras, Nigéria
Não Viajar
Venezuela, Síria, Afeganistão
Contexto Importante: Embora o Brasil tenha uma classificação de Nível 2, é crucial entender que o país é vasto e diverso. A maioria dos riscos está concentrada em áreas específicas como favelas (comunidades informais), áreas remotas de fronteira e certas partes de grandes cidades. Destinos turísticos populares como as praias de Copacabana e Ipanema no Rio, a Avenida Paulista em São Paulo, e o centro histórico de cidades coloniais são geralmente seguros com precauções adequadas. O Brasil recebe mais de 6 milhões de turistas internacionais anualmente, e a vasta maioria tem experiências seguras e agradáveis.
Contexto Regional de Segurança

Calçadão de Ipanema - Uma das áreas turísticas mais seguras do Brasil
Áreas Geralmente Seguras
- Distritos de Negócios:
Faria Lima, Vila Olímpia (São Paulo), Centro (Rio), Savassi (Belo Horizonte)
- Áreas Turísticas:
Zona Sul do Rio, Centro Histórico de Salvador, Pelourinho, Ouro Preto
- Bairros Residenciais:
Jardins, Moema (SP), Leblon (RJ), Savassi (BH)
Áreas a Evitar Completamente
- Favelas/Comunidades:
Todas as favelas, mesmo com tours "seguros". Inclui Rocinha, Complexo do Alemão, Cidade de Deus
- Áreas de Fronteira:
Tríplice Fronteira (Brasil-Paraguai-Argentina), fronteiras com Colômbia e Venezuela
- Centros Urbanos à Noite:
Centro do Rio após 18h, Centro de SP após 20h, áreas isoladas de praias
Estatísticas de Segurança 2025
Taxa de Homicídios
Dados da ONU 2022
Alerta dos EUA
Cautela Aumentada
Posição de Segurança
Índice de Crime Numbeo 2025
Source: NumbeoRanking de Viagem
Berkshire Hathaway 2025
Source: BHTPVisão Geral da Segurança
O Brasil apresenta desafios únicos de segurança para visitantes internacionais. Com uma população de mais de 215 milhões e enormes disparidades socioeconômicas, o país experimenta altas taxas de criminalidade, especialmente em centros urbanos. No entanto, é essencial entender que o Brasil não é uniformemente perigoso - a segurança varia drasticamente por região, cidade e até mesmo por bairro.
A taxa de homicídios do Brasil de 21,1 por 100.000 habitantes é preocupante quando comparada a países desenvolvidos, mas tem mostrado uma tendência de queda consistente. Desde 2020, as taxas de criminalidade diminuíram 16%, refletindo melhorias nas estratégias de segurança pública e desenvolvimento econômico. Estados do sul como Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul mantêm taxas de segurança comparáveis a muitos países europeus.
Principais Fatores de Risco
- Crime Oportunista:
Furtos, roubos de celular e carteiristas são os crimes mais comuns contra turistas. Ocorrem principalmente em transportes públicos, praias lotadas e centros turísticos.
- Sequestro Relâmpago:
Vítimas são forçadas a sacar dinheiro de ATMs. Mais comum em São Paulo e Rio de Janeiro, especialmente visando executivos em carros de luxo.
- Violência Armada:
Confrontos entre polícia e traficantes podem ocorrer subitamente, especialmente perto de favelas. Balas perdidas são um risco real em certas áreas urbanas.
Perfil de Vítimas
Turistas e executivos estrangeiros são frequentemente alvos devido à percepção de riqueza e falta de conhecimento local. Americanos, europeus e asiáticos são particularmente visados. Sinais de riqueza como joias, relógios caros, eletrônicos visíveis e roupas de marca aumentam significativamente o risco. Mulheres viajando sozinhas enfrentam riscos adicionais de assédio e crimes de gênero.